Terra dos desencontros

Circulando pelo Iguatemi, numa manhã calorenta de sábado, deparo-me com um rosto familiar e muito simpático: Adriana Meira, brumadense, filha de tia Lia, que eu não via há tempos.
A minha memória fotográfica me faz lembrar exatamente o local: em frente à ótica do segundo piso, na saída da antiga A Francesa.

Sabia por amigos em comum que ela tinha estudado moda e estava a trilhar caminhos de sucesso no mundo fashion. Conversa vai, conversa vem, a estilista simpática me pediu pra ajudá-la com corel draw, na ilustração de suas peças. Na época o corel estava, também, na moda.
Troca de telefones, e-mails, MSN, Adriana se tornou minha amiga Dri.

Inúmeras tentativas de encontros na soterópoles não deram certos. Recebi um telefonema urgente num domingo chuvoso:
- “Josie, preciso de umas fotos da minha coleção para o evento na feira de moda próxima. É urgente. Vc tá em casa? Pode fazer?”
- Sim, domingo de chuva nessa cidade, só mesmo em casa vendo filme e comendo pipoca. Pode vir!

O cenário estava todo na minha mente, montado quando ela desse certeza que estava indo com a modelo. Um tapete bacanérrimo vermelho e fitas crepes a postos. Minha sala era imensa e com o pé direito alto, coisa rara nos apartamentos da terrinha.

Mas não era mesmo pra gente se encontrar por lá.

Anos depois as duas voltam a se ver na boa e velha Brumado. Fotos, ensaios, tudo planejado. Agora rolaria.
Dri se tornou empresária no ramo da moda e eu continuo a fotografar e comunicar. E por falar em publicidade....bom, isso é post pra outro dia....por hora, Adriana Meira foi a minha modelo num ensaio ultra bacana e sua empresa é a minha principal cliente/parceira.

O novo post mostrará esse ensaio com Adriana. Editando e selecionando as fotos.

Aguardem e voltem. Valerá a pena!

making of

A arte de fotografar a fotógrafa

A viagem pra SP foi programada há tempos. Compra de passagens, reserva de vaga no workshop da Nellie, contato com amigos para hospedagem, economia de grana.

Tudo perfeito! Da província à metrópole. Da capital baiana à capital paulista.

Nunca tinha ido à Sampa. O máximo que conhecia era o aeroporto de Congonhas.
E lá vou eu...descobridora dos sete mares (ops! Arranha céus da terra de concreto). Meio cigana, cidada do mundo, aventureira de carteirinha internacional.

Meus colegas de facu diziam que eu era CDF sem ser nerd, sentava na frente, mas era amiga de todo mundo. Acho que continuei assim. Fui a primeira a chegar: primeiro porque nao conhecia o lugar, segundo porque pegaria um metrô até minha anfitria me oferecer carona. Como ainda estava fechado, fui tomar um café com leite na padaria da esquina com um bando de estudantes da escola de belas artes ao lado. Tudo em família, entao!

Éramos poucos alunos, cada um de um estado. Nellie Solitrenick é fantàstica! Simplicidade em pessoa com o peso do nome e carreira profissional que leva. 2 dias foram pouquíssimos. Foi entao que sugerimos fotografar a assistente e também fotógrafa Carol Coelho, que topou na hora!
Fomos para rua e click incansáveis!!!

Tive problemas com meu flash que nao disparava e fiquei muito desesperada! Imaginem! Mas conseguimos consertar e tudo foi festa! Fotografei!

Voltei pra casa animada e doida de vontade de explorar essa arte e essa nova forma compôr.
Aqui está parte do resultado desse workshop maravilhoso!

Aqui estou!

Escrever é uma arte!
Sempre precisei de um espaço pra falar sobre minha experiência em cada workshop, cada curso, trabalho ou lazer fotográfico. A incrível sensaçao da preparaçao, do momento, da execuçao e pós produçao.
Aqui colocarei (ou pelo menos tentarei) colocar um pouco disso. O simples prazer em publicar o que senti já é o bastante. Compartilhar com quem se interesse será sublime. Portanto, caros leitores e amigos, sintam-se em casa.